Orgulho pela Instituição

Valores militares

Publicado em 30/01/2024 14h31 | Atualizada em 31/01/2024 10h59

CCOMSEx

Brasília (DF) – Haiti, fevereiro de 2009. O então Sargento Maurício da Silva Souza integrava um pelotão de engenharia com uma missão que já não era das mais simples: construir uma ponte em Saint Raphaël, distante 150 km da capital Porto Príncipe. Mas as péssimas condições da estrada, além de deixar a viagem duas vezes mais longa, obrigaram a equipe a desembarcar o material muito antes do local correto. Esse mau começo mostrou que, para que a missão fosse cumprida, os militares teriam que contar com algo a mais: com a força do grupo.

O agora Subtenente Maurício não hesita em destacar a importância do espírito de corpo e da camaradagem como princípios indissociáveis das atividades militares. “A importância se resume na palavra coesão. Na vida da caserna, para desempenharmos nossas atividades militares, o grupo sempre será mais importante do que o indivíduo. Dessa forma, desenvolvendo esse valor militar na tropa, estaremos solidificando a ideia de que, para atingir os objetivos comuns, a participação cooperativa de todos será a chave para alcançar o sucesso”.

Orgulho
Ingressar no Exército Brasileiro foi um passo inusitado na carreira da Major Ana Cláudia. Pouco depois de se formar em Medicina, ela se viu parte de uma instituição com missões muito específicas. Mas foi quando ela serviu na Amazônia, como capitão, que diversos aspectos da profissão revelaram-se completamente. “O apoio à população ribeirinha, aos indígenas, aos dependentes, o Estágio de Adaptação à Vida na Selva, as ações cívico-sociais, o auxílio às atividades administrativas e operacionais do Batalhão… Tudo isso me fez viver e sentir o que é ser militar do Exército Brasileiro e reforçou, em mim, valores próprios dos militares”.

Ainda para a Major Ana Cláudia, a intensidade de sua experiência na selva consolidou sua relação com o Exército. “Vivi do nascimento de dependentes ao enterro de militares. Assisti casos de emergências, diagnostiquei doenças incuráveis, passei praticamente dois anos de prontidão. Tudo foi muito intenso, muito real, muito gratificante. Cheguei chorando com medo da realidade que me deparava e saí soluçando, com dificuldade em me despedir das amizades, das construções e das grandes conquistas pessoais. Tenho a certeza do meu crescimento pessoal e profissional após esta experiência tão enriquecedora que sugiro a todo médico militar”.

O orgulho em vestir o uniforme verde-oliva é identificado tanto em quem soma décadas de serviço quanto em quem acabou de entrar na instituição. O Soldado Bruno Fontenele, por exemplo, não precisou de muito tempo no seu Serviço Militar Inicial para que tomasse uma das principais decisões de sua vida.

Desde que ingressei tive a certeza de que queria ter aquela experiência por mais tempo. E hoje estou aqui, quase completando o sexto ano. Só tenho a agradecer à instituição por proporcionar toda essa experiência profissional que eu ganhei”.

 

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército

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