Pontes lançadas pelo Exército em Santa Maria completam 1 ano de operação

Enchentes de 2024

Publicado em 04/06/2025 14h00 | Atualizada em 05/06/2025 16h13

2 pontes do tipo Logistic Support Bridge

3° Batalhão de Engenharia de Combate

Santa Maria (RS) – Há um ano, no dia 30 de maio de 2024, o Exército Brasileiro entregou a primeira ponte provisória da RSC 287, sobre o Arroio Grande, no km 226, em Santa Maria, RS. Com 60 metros de comprimento cada uma, as duas pontes LSB (Logistic Support Bridge) são as maiores pontes provisórias operando no Brasil. O Exército continua trabalhando nelas, garantindo a segurança e a manutenção das estruturas.

 

Equipe do 3º Batalhão de Engenharia de Combate que trabalhou na entrega da primeira ponte

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As pontes, bioapoiadas e com capacidade de 80 toneladas, foram concluídas em 10 dias pelo 3° Batalhão de Engenharia de Combate. ​ O comandante do batalhão, Coronel Humberto dos Santos Costa, destacou que o successo da missão residiu na capacitação dos militares, "É uma ponte complexa de montagem, e o êxito só foi possível, porque, tanto na instrução do recruta como do nosso efetivo profissional, a gente monta ela no Batalhão."

 


Reconhecimento realizado em maio de 2024 pelo Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, junto ao 3º BE Cmb

Responsável pela segurança das pontes, o Capitão Thadeu Cadime do Nascimento, do 3° Batalhão de Engenharia de Combate, falou sobre os cuidados que são necessários para manter o funcionamento das pontes de suporte logístico. “Diariamente é feito um acompanhamento do fluxo, então, a gente consegue ter uma dimensão do desgaste da estrutura, e é medida a deflexão da ponte”, explicou o Oficial de Segurança das Pontes. O Capitão Cadime informou que, trimestralmente, as pontes recebem uma manutenção mais elaborada, onde o tabuleiro é retirado, e é feito o reaperto dos contraventamentos e da estrutura em geral.
 

Capitão Cadime


Mesmo perdendo tudo nas enchentes, o 3º Sargento Temporário Wesley Bittencourt, do 4° Grupamento de Engenharia, foi voluntário e atuou na montagem da primeira ponte. Atualmente, como reconhecimento pela sua atuação, foi movimentado de Cachoeira do Sul para Porto Alegre, para poder reconstruir sua vida estando perto da família. “A gente tinha aquela coisa de querer ajudar. Por mais que a gente estava sendo atingido, a gente queria estar, também, ajudando. E tinham mais militares que também tiveram prejuízos, mas todos estavam lá na missão”, relembrou o militar. Ele falou de sua gratidão, contando que o apoio que recebeu dentro do Exército mudou a história de vida dele no enfrentamento da tragédia climática.

Sargento W. Bitencourt 


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Fonte: 3° Batalhão de Engenharia de Combate

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