Operação Ágata fortalece a presença do Estado na Amazônia

Comando Conjunto Ágata Amazônia

Publicado em 28/08/2024 09h00 | Atualizada em 28/08/2024 09h47

Maraã, Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira (AM) – O Comando Conjunto Ágata Amazônia se consolidou como uma ação estratégica do Ministério da Defesa para fortalecer a presença do Estado na Amazônia e combater os crimes transfronteiriços e também os crimes ambientais, além de levar cidadania às populações indígenas e ribeirinhas com as Ações Cívico-Sociais (ACISO) e Assistência Hospitalar.

Em uma demonstração de operacionalidade e compromisso com a defesa da fronteira da Amazônia Ocidental, as Forças Armadas, por meio do Comando Conjunto UPIARA, e em cooperação com Agentes do IBAMA, intensificaram as ações contra o garimpo ilegal na região da Serra Caparro, na comunidade indígena Tunuí-Cachoeira, localizada no distrito de São Gabriel da Cachoeira, no Alto Rio Negro.

A ação do destacamento de Precursores Paraquedistas, com capacidades operativas de inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos, agregadas ao combate a atividades ilegais, realizada em cooperação com agentes do IBAMA, resultou na obtenção de informações cruciais sobre as principais rotas utilizadas por agentes delituosos na região. Com base nesses dados, foi possível detectar, localizar e desativar o garimpo, que causava danos irreparáveis ao meio ambiente e à biodiversidade da Amazônia.

​​​​​​Equipadas com tecnologia de ponta e altamente treinadas, as Forças Armadas realizaram diversas infiltrações em áreas de difícil acesso, utilizando helicópteros e embarcações. As operações envolveram o emprego de drones, sistemas de comunicação avançados e equipamentos de visão termal e noturna, permitindo a identificação precisa de alvos, ações pontuais e a coleta de dados de inteligência.

Além das ações cinéticas, os militares precursores realizaram um intenso treinamento, aprimorando suas habilidades em diversas áreas, como atendimento pré-hospitalar tático, manejo de explosivos, balizamento de pouso de helicópteros e aviões, e combate em área urbana. A preparação constante garante a eficiência das operações e a segurança dos combatentes, em sinergia com as demais agências nacionais presentes, em prol do bem-estar da população brasileira na Cabeça do Cachorro.

Apoio aos efeitos da estiagem
A fim de apoiar os amazônidas contra os efeitos da estiagem, tropas da Força-Tarefa Conjunta Componente, que estão realizando a Operação Ágata Amazônia 2024, realizaram o desembarque de cerca de 1500 cestas básicas, transportadas pela Marinha do Brasil, a partir de Manaus.

As cestas básicas foram transportadas por meio do Navio de Assistência Hospitalar “Oswaldo Cruz” (U 18), sendo descarregadas, no Porto de Tabatinga, por militares  do Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado naquela cidade.


Atendimento médico e odontológico em comunidade indígena
Mais de cem atendimentos médicos e odontológicos foram realizados na Comunidade Indígena do Cuiú-Cuiú, na Escola Municipal indígena São Francisco, localizada no município de Maraã. Além da assistência hospitalar, foram disponibilizados cerca de 50 atendimentos odontológicos e a distribuição de kits odontológicos e livros educativos.

A atividade foi promovida por militares do Comando de Fronteira Japurá/17° Batalhão de Infantaria de Selva aos moradores da comunidade que está composta, em sua maioria, pelo grupo indígena Miranha, juntamente com a presença de outras minorias indígenas como os Kambébas, Kanamarí, Mayorúna e Mura.

A presença contínua das tropas do Comando Militar da Amazônia na faixa de fronteira é essencial para garantir a defesa da Pátria, combater os crimes transfronteiriços e ambientais e, ainda, proteger os amazônidas, povos originários e a fauna/flora.

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Fonte: Comando Conjunto Upiara e 16ª Brigada de Infantaria de Selva

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