Exército testa capacidade antiaérea na Operação Atlas

Operacionalidade

Publicado em 06/10/2025 14h45 | Atualizada em 09/10/2025 17h45

ST Sionir

 

  • O Exército empregou a Artilharia Antiaérea para testar a prontidão e integração dos sistemas de defesa contra ameaças aéreas de baixa altura durante a Operação Atlas ocorreu em Boa Vista, Roraima, em 5 de outubro.
  • Militares usaram o Radar SABER M60 e mísseis RBS 70, integrados ao Centro de Operações Antiaéreas. Esse sistema de comando e controle coordenou simulações táticas para detectar e engajar aeronaves hostis.
  • A operação confirmou a eficácia do sistema antiaéreo de baixa altura na proteção de infraestruturas estratégicas. O exercício reforça a capacidade dissuasória e o compromisso do Exército Brasileiro com a defesa do território nacional.

Boa Vista (RR) – Em 5 de outubro, o Exército Brasileiro empregou a Artilharia Antiaérea em apoio às ações defensivas na Operação Atlas, com foco na prontidão e integração dos sistemas de defesa contra ameaças aéreas de baixa altura. A operação reuniu militares do 5º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva, unidade subordinada ao Comando de Defesa Antiaérea do Exército, empregando o Radar SABER M60 e seções de mísseis RBS 70 de baixa altura. A atividade também contou com o Centro de Operações Antiaéreas (COAAe), sistema de comando e controle que monitora o espaço aéreo em tempo real, coordenando unidades de tiro e radares. Os COAAe são "o cérebro" da defesa antiaérea, garantindo a capacidade de resposta coordenada do Exército em cenários operacionais complexos.

Simulações táticas testaram integração e reação rápida

O exercício teve início com o deslocamento das frações antiaéreas até a área designada, onde foi realizada a ocupação do terreno e a instalação dos sistemas de radar. Na sequência, as armas foram integradas ao COAAe, estabelecendo uma posição de defesa antiaérea. 
Durante a simulação, os militares conduziram ações de detecção e engajamento de aeronaves hostis. Os cenários progressivos de ameaça permitiram testar a coordenação entre sensores, armamentos e comando.


Resultados reforçam capacidade dissuasória da Força Terrestre

O exercício confirmou a eficácia do sistema antiaéreo de baixa altura do Exército na proteção de tropas e infraestruturas estratégicas. A operação demonstrou a qualidade do nível de coordenação entre radares e mísseis, além de registrar importantes lições aprendidas para o sistema de defesa antiaérea como um todo. A atividade contribuiu ainda para aprimorar o planejamento de comando e controle no contexto do emprego da Força em combate, alinhando-se aos objetivos de manutenção da prontidão e capacidade de atuação da Força Terrestre.

Operacionalidade reafirmada no extremo norte do país

A condução desse exercício reafirma o compromisso do Exército Brasileiro com a proteção do território nacional, a partir de ações de preparo que integram alta tecnologia, doutrina aplicada e efetivo adestrado, sempre pronto para a defesa do Brasil. A Operação Atlas vem se consolidando como uma clara oportunidade de se colocar em prática o adestramento do maior patrimônio da Força: seu material humano, de forma a capacitá-lo para o bom cumprimento de suas missões constitucionais, apoiados por eficiente logística de defesa e dotados de materiais modernos e de alta tecnologia.

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Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército

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