Brasília (DF) – Militares das Forças Armadas combatem focos de incêndio na região central do país, por meio da Operação Pantanal II (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), e auxiliam comunidades e povos originários afetados pela seca severa na Amazônia, com a Operação Conjunta Tucumã (região da Amazônia Legal).

As operações são realizadas em conjunto com diversas agências, entre elas ICMBio, IBAMA, DNIT,  Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

Operação Conjunta Pantanal II
No parque 'Marina Gattass', localizado próximo à fronteira do Brasil com a Bolívia, em Corumbá (MS), foi montado um posto de saúde com equipamentos de primeiros socorros e prevenção ao fogo. Também foi realizada a montagem e a manutenção da base do IBAMA, com melhorias na infraestrutura. O Exército disponibilizou equipamento de rádio para a comunicação entre as equipes que combatem o fogo na região.

Para que uma operação de dimensões tão amplas seja realizada, é necessário o emprego simultâneo de diversos meios, todos eles vocacionados para o mesmo objetivo.

A prontidão logística e operacional das Forças Armadas favorecem a mobilização de recursos humanos e materiais para missões tão complexas na vasta região do Pantanal.

 

Operação Conjunta Tucumã
​​​​A Operação Conjunta Tucumã é uma ação coordenada entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, com o emprego temporário e episódico em atividades de apoio às ações de combate a incêndios e à estiagem na Amazônia Legal.

O Exército mobilizou militares e diversos equipamentos, incluindo helicópteros, tratores, caminhões-pipa e veículos de transporte no combate aos incêndios no estado de Tocantins e na região de Marabá (PA), além de outros municípios do estado do Pará.

Hoje, a operação combina esforços logísticos e operacionais para garantir que a ajuda humanitária chegue de forma eficiente e rápida aos que mais precisam. Entre as ações realizadas, destaca-se a preparação e distribuição de 672 cestas de alimentos e 168 kits de tratamento de água, para garantir a subsistência de famílias ribeirinhas em situação de vulnerabilidade. Os militares do 17º Batalhão de Infantaria de Selva participaram da operação, recebendo e armazenando os insumos que estão sendo entregues à população junto a agentes do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI).

Esse esforço faz parte de uma mobilização interagência, que conta com a parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável por fornecer os insumos que estão em processo de distribuição. No primeiro momento, as Forças Armadas atuaram no recebimento e logística de armazenamento, utilizando seus meios operacionais para que os itens chegassem às populações mais necessitadas. A próxima fase é a distribuição nas aldeias indígenas isoladas dos municípios de Coari, Juruá, Fonte Boa, Maraã e Uarini, no Amazonas.

 

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