Exército e Força Aérea realizam exercício de tiro real com armas coletivas na Amazônia

Operacionalidade

 

Publicado em 09/10/2025 17h46 | Atualizada em 10/10/2025 16h24

Fotos: ST Sionir

• No dia 9 de outubro, a Força Terrestre Componente Pedro Teixeira participou de um exercício de tiro real na Serra do Tucano, em Boa Vista. O treinamento envolveu várias organizações militares e teve como objetivo capacitar as tropas em ações defensivas e ofensivas na Amazônia. A atividade integrou a Operação Atlas.

• O exercício destacou a integração de meios aéreos e terrestres, com apoio de aeronaves e blindados que abriram fogo contra alvos simulados. A Artilharia de Campanha trabalhou com obuseiros de longo alcance, enquanto o sistema Astros foi utilizado para atacar um alvo estratégico.

• Esse evento comprovou a prontidão das tropas e a capacidade do Exército Brasileiro de atuar com precisão e coordenação em operações reais.

Boa Vista (RR) – Unidades da Força Terrestre Componente (FTC) Pedro Teixeira participaram, no dia 9 de outubro, de um intenso exercício de tiro real com armas coletivas na Serra do Tucano, em Boa Vista (RR). A atividade integrou a Operação Atlas e demonstrou, na prática, a prontidão operacional e o alto poder de dissuasão das tropas brasileiras em ambiente de selva.
 


O adestramento reuniu meios de apoio de fogo de sete organizações militares do Exército Brasileiro, além da Força Aérea Brasileira, com o objetivo de capacitar a FTC em ações defensivas e ofensivas na região amazônica. A simulação teve como cenário a contenção de uma ameaça simulada e serviu para integrar os diferentes vetores de combate, em um esforço coordenado de grande envergadura.

Integração de meios e precisão cirúrgica

A demonstração começou com o apoio aéreo aproximado, realizado por uma aeronave A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira, que forneceu cobertura necessária à tropa em solo. Em seguida, viaturas blindadas do 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado — modelos Guarani, Guaicurus e Cascavel — abriram fogo com metralhadoras calibre 7,62 mm, .50 e canhão 90 mm, neutralizando alvos em terreno hostil.

A Artilharia de Campanha teve protagonismo com o 29º GAC AP operando os obuseiros M109 A5+BR de 155 mm, capazes de alcançar até 30 km com munição assistida. Já o 10º e o 1º GAC de Selva empregaram obuseiros Oto Melara de 105 mm para anular posições inimigas simuladas.


O 3º Regimento de Carros de Combate, por sua vez, simbolizou o contra-ataque com os Leopard 1A5, dotados de sistemas avançados de estabilização e imagem termal, capazes de engajar alvos a até 4 km, mesmo em movimento e com mais de 95% de precisão.
 














Encerrando a ação, o 16º Grupo de Misseis e Foguetes, dotado com o material Astros, foi empregado para engajar um alvo profundo e de alto valor estratégico. Com alcance de até 90,2 km por foguetes e 300 km com o Míssil Tático de Cruzeiro, o Astros reafirma a capacidade estratégica do Brasil de responder com vigor a ameaças em profundidade.


Sinergia e poder de dissuasão

O exercício foi um marco na preparação da Força Terrestre, ao agregar simultaneamente os vetores de maior poder de fogo e choque do Exército Brasileiro em uma única operação. A sincronização entre meios aéreos e terrestres permitiu o emprego coordenado de capacidades letais em todos os níveis da manobra.
 


O exercício de tiro real representou o ápice das atividades desenvolvidas pela Força Terrestre no terreno durante a Operação Atlas 2025, consolidando os esforços de adestramento conduzidos ao longo da operação. Ao integrar distintos meios de combate em um ambiente operacional desafiador, a atividade reafirmou a capacidade da Força Terrestre de atuar com efetividade, precisão e alto grau de coordenação, elevando o nível de prontidão das tropas e confirmando a robustez do preparo militar para o emprego do Exército Brasileiro em missões reais de combate.



Acompanhe as ações do Exército na Operação Atlas

Siga o canal do Exército Brasileiro no WhatsApp
 

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército

Conteúdo Relacionado