Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército forma 110 novos oficiais

Curso de Formação de Oficiais

Publicado em 28/11/2023 17h04 | Atualizada em 29/11/2023 17h19

Brasília (DF) – Neste dia 22 de novembro, 110 militares concluíram o Curso de Formação de Oficiais na Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército. Sediada em Salvador, a Escola é responsável pela formação dos oficiais do Serviço de Saúde, do Serviço de Assistência Religiosa e do Quadro Complementar, que abrange diversas especialidades acadêmicas de interesse do Exército.

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Em março, os novos alunos cruzaram o Portão das Armas da Escola para dar início ao Curso de Formação de Oficiais, com duração de 9 meses. Durante as duas primeiras semanas, os oficiais-alunos vivenciaram o período de internato, quando permaneceram na Escola em tempo integral. É durante esse período que eles aprendem sobre ordem unida, primeiros socorros, camuflagem, armamento, além de estudarem os regulamentos internos do Exército. O internato é também um momento em que aprimoram os atributos da área afetiva, como o equilíbrio emocional, a camaradagem e o espírito de corpo, características fundamentais da carreira militar. 

A primeira fase da Curso é a Formação Individual Básica, com duração de 11 semanas. Seu objetivo é prover a formação militar básica e adaptar o oficial às peculiaridades e rotinas do Exército. Já a segunda fase, com duração de 10 semanas, é a Formação Militar de Oficial, que capacita o aluno a desempenhar as atividades inerentes às funções de tenente e capitão. 

Ao longo do Curso, os novos oficiais realizaram diferentes exercícios no terreno, com o objetivo de desenvolver a liderança e a rusticidade. No 19º Batalhão de Caçadores, os alunos tiveram diferentes atividades em campo. Eles realizaram marchas de até 12 km e receberam instruções de nós e amarrações, camuflagem, progressões diurna e noturna, orientação, higiene, profilaxia e primeiros socorros, tiro de ação reflexa e transposição de obstáculos. 

Eles também realizaram o Campo de Sobrevivência, que prepara os oficiais para enfrentar situações adversas e inesperadas no terreno, como a escassez de água e de alimento. Durante cinco dias, eles colocaram em prática técnicas de sobrevivência, que envolveram a construção de abrigos e armadilhas, obtenção de água e fogo, rastreamento de animais e obtenção de alimentos. Os oficiais-alunos também receberam instruções de rapel, patrulhas e ofidismo. 

A terceira e última fase é a Formação Específica, com duração de 16 semanas. Ela se destina a integrar os conhecimentos que esses profissionais adquiriam nos cursos civis de ensino superior às peculiaridades de sua aplicação nas organizações e nas missões do Exército. Durante essa fase, eles realizam o estágio supervisionado, que lhes permite aplicar os conhecimentos de suas áreas de formação. 

A cerimônia de conclusão de curso simboliza o cumprimento do período de estudo e treinamento, e a nomeação dos alunos a primeiros-tenentes. Ao todo, foram formados 63 oficiais do Serviço de Saúde (médicos, farmacêuticos e dentistas); 3 Capelães Militares (padres e pastores) e 44 profissionais do Quadro Complementar (nas áreas de Administração, Contabilidade, Direito, Enfermagem, Informática, Magistério e Psicologia).

Durante a solenidade, eles receberam de seus padrinhos e madrinhas a espada que simboliza o oficialato no Exército Brasileiro. Ao final, os novos oficiais saíram pelo Portão das Armas da Escola de Saúde e Formação Complementar pela última vez, dando início a uma nova fase em suas carreiras militares. 

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