Brasília (DF) – Os homens e mulheres do Exército figuram entre os maiores doadores de sangue do Brasil. Ao longo do ano, doações individuais e coletivas são promovidas em unidades militares de todo o país, para garantir que os hemocentros locais mantenham seus estoques de sangue em níveis seguros para o atendimento à população. A campanha permanente Ajudar está no nosso sangue mantém vivo o espírito militar de colaboração e de integração com a sociedade.

Solidariedade
A doação de sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar até quatro vidas. Para a Terceiro-Sargento Jeane dos Santos Carvalho, "doar sangue é um gesto de solidariedade e de cuidado com o próximo, que ajuda a salvar muitas vidas. O ato voluntário demonstra empatia e responsabilidade social, pois ajuda a suprir as necessidades dos bancos de sangue em diversas situações, desde emergências a tratamentos de longo prazo”, declarou.

Além de promover a saúde coletiva, a doação sistemática de sangue é parte importante da formação e dos valores militares. Ao desenvolver o hábito da colaboração com a comunidade, o Exército desenvolve em seus soldados valores como o civismo e a camaradagem.

No primeiro semestre de 2024, muitas foram as ações realizadas pela Força Terrestre em todo o país. Muitas das mobilizações aconteceram ao longo de junho, mês da conscientização em prol da doação de sangue. Confira algumas dessas iniciativas.

Soldados do 7° Batalhão de Infantaria de Selva se mobilizaram para as doações em Roraima. E no Pará, militares da área de Saúde partiram do Hospital Geral de Belém para colaborar com o hemocentro local. Já em Feira de Santana, a Fundação de Hematologia e Homoterapia da Bahia recebeu os voluntários do 35⁰ Batalhão de Infantaria, que contribuíram para ampliar os estoques do hemocentro.

Em Minas Gerais, o  12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha realizou a doação ao hemocentro de Belo Horizonte e os soldados do Batalhão de Comando e Serviço da ESA realizaram uma grande contribuição para o posto avançado de coleta da Fundação Hemominas, em Varginha. Devido às baixas temperaturas neste período do ano, os hospitais e bancos de sangue sofrem com a alta demanda por componentes sanguíneos e com a baixa adesão de novos doadores, aumenta a importância da doação voluntária.

​​​​Em Cachoeira do Sul (RS), militares do 3º Batalhão de Engenharia de Combate realizaram doações no Hospital de Caridade e Beneficência. Segundo a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul: “Se cada cidadão saudável doasse sangue pelo menos duas vezes por ano, não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques. O sangue não tem substituto e, por isso, a doação voluntária é fundamental. Uma simples doação pode salvar muitas vidas.”

Conhecidos como escolas de civismo, os Tiros de Guerra são pequenas unidades militares espalhadas por todo o Brasil, especialmente em cidades médias e pequenas. Comandados por um subtenente, milhares de atiradores contribuem com doações de sangue regulares ao longo de todo o ano.

Os jovens do Tiro de Guerra de Itapetininga (SP) se engajaram na campanha no posto de coleta João Batista de Souza Camargo. Os atiradores de Caçador (SC) e de Linhares (ES) beneficiaram os hemocentros locais. Já o comandante do TG de Patos de Minas uniu-se a seu pelotão para colaborar com o hemocentro local. Na Bahia, o Tiro de Guerra de Jequié já soma três doações voluntárias só no primeiro semestre de 2024.

A doação de sangue dos atiradores de Sinop (MT) foi notícia na imprensa local.

 

 

 

 

 

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