Dia da Bandeira é celebrado em todo o país

Símbolo nacional

Publicado em 19/11/2023 16h16 | Atualizada em 29/11/2023 16h18

Brasília (DF) – O Pavilhão Nacional foi reverenciado, neste 19 de novembro, em organizações militares espalhadas por todo o País. Atos solenes marcaram as celebrações do Dia da Bandeira. A cerimônia no Quartel-General do Exército, em Brasília, foi realizada no Pátio das Batalhas. Seguindo a tradição dessa data, houve o hasteamento pontualmente ao meio dia. E enquanto a tropa entoava o Hino à Bandeira, o Subtenente Jeferson Batista Vagheti Borges, praça mais antigo presente na solenidade, realizou a incineração de bandeiras consideradas inadequadas ao uso, em virtude do estado de conservação.

Três instituições de ensino do Distrito Federal ainda receberam bandeiras novas: o Colégio Militar de Brasília, a Escola Classe 106 Norte e o Grupo Escoteiro Católico Sagrado Coração de Jesus.

Durante a solenidade, o Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, destacou o culto da Instituição a esse Símbolo Nacional, que representa a soberania e os valores da nação. “A bandeira brasileira tem a capacidade de congregar o nosso povo. Ela é do rico e do pobre, de todas as raças. Estamos todos sob o manto verde-amarelo. E nós, do Exército Brasileiro, nos orgulhamos de carregá-la no braço esquerdo. E como nós reverenciamos essa bandeira? Cumprindo o nosso dever”, enfatizou.

Origem e significado

Retângulo verde, losango amarelo, círculo azul com constelações e a faixa branca com a frase “Ordem e Progresso”. Essa composição é inconfundível para os brasileiros. A Bandeira Nacional, em cores e formas, carrega uma história cheia de simbolismo. Sua origem remete à Bandeira do Império, desenhada pelo francês Jean Baptista Debret. O verde, o amarelo, o azul e o branco representavam as cores das famílias reais dos ancestrais do Imperador Dom Pedro I.

A atual flâmula foi projetada pelo filósofo e matemático brasileiro Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Vilares. É o emblema que marcou a passagem do sistema de governo, da Monarquia para a República, tanto que foi instituída pelo Decreto nº 4, em 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República.

Desde aquela data, é um dos principais símbolos de representação do Brasil. As cores passaram a representar o verde da flora brasileira, o amarelo da riqueza mineral do país, o azul dos rios e do céu, e o branco da paz, que deve reger a nação. A legenda “Ordem e Progresso” é inspirada no lema positivista: “o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”.

As constelações que figuram no Pavilhão Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Originalmente, a esfera celeste continha 21 estrelas, que representavam os 20 estados à época e o Município Neutro, a capital do Brasil – unidade administrativa que mais tarde foi substituída pelo Distrito Federal.

Uma lei, em 1992, estabeleceu que deve ocorrer a atualização do Pavilhão Nacional sempre que ocorrer a criação ou extinção de estados no Brasil. Atualmente, ao todo, são 27 estrelas que representam as unidades federativas do país. Devido ao valor que a flâmula tem para a nação, em 1º de setembro de 1971, foi sancionada a lei que detalha a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, dentre eles, a Bandeira Nacional.

No alto da Praça dos Três Poderes

Um exemplar da Bandeira do Brasil permanece sempre no topo de um mastro especial na Praça dos Três Poderes, em Brasília, como símbolo perene da Pátria. A substituição dessa bandeira é feita com solenidades especiais no primeiro domingo de cada mês, devendo o novo exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece a ser arriado.

Na base do mastro especial está escrito: “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira sempre no alto – visão permanente da Pátria”.

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército

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