Cápsula do tempo é aberta após mais de um século em quartel de Osasco - Notícias
Cápsula do tempo é aberta após mais de um século em quartel de Osasco
Coesão
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- O 4º BIMec em Osasco realizou uma solenidade histórica. O evento incluiu o descerramento de uma placa em homenagem aos 188 pracinhas da FEB que combateram na Itália.
- A cápsula do tempo, enterrada em 1921, foi aberta. Revelou moedas, fotografias e documentos de 1921, incluindo assinaturas de Epitácio Pessoa e Marechal Cândido Rondon.
- A descoberta reforça o vínculo entre gerações de militares e a importância da preservação da memória institucional. Fortalece a identidade do quartel e a comunidade de Osasco.
Osasco (SP) – O 4º Batalhão de Infantaria Mecanizado (4º BIMec) – Regimento Raposo Tavares – realizou, no dia 28 de agosto, uma solenidade histórica que reuniu autoridades civis, militares e convidados em uma manhã marcada pela preservação da memória e da tradição. O evento teve dois momentos centrais: o descerramento de uma placa em homenagem aos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e a abertura da cápsula do tempo do antigo Regimento Raposo Tavares, enterrada há mais de um século.
A placa inaugurada presta tributo aos 188 militares do então 4º Regimento de Infantaria que integraram a FEB durante a Segunda Guerra Mundial, combatendo em território italiano. A homenagem eterniza a bravura e a contribuição daqueles que levaram o nome do Brasil além das fronteiras, lutando pela liberdade.
O ponto alto da cerimônia foi a abertura da cápsula do tempo, depositada em 1921, junto à pedra fundamental do quartel. O recipiente de cobre preservou, por 104 anos, moedas, fotografias e documentos que revelam fragmentos da história do Brasil no início do século XX. Entre os registros, destacam-se assinaturas de personalidades como o então presidente da República, Epitácio Pessoa, e o Marechal Cândido Rondon.
A descoberta reforça o vínculo entre gerações de militares e a importância da preservação da memória institucional. Representantes da sociedade civil destacaram a relevância do resgate histórico não apenas para o Exército, mas também para a comunidade de Osasco, que compartilha dessa trajetória.
Segundo depoimentos de participantes, o contato com os objetos preservados por mais de um século foi uma experiência singular, capaz de fortalecer a identidade do quartel e projetar valores de tradição, honra e continuidade. Como afirmou um dos convidados: “Mais que relíquias, a cápsula guarda um elo que une passado, presente e futuro da história militar brasileira”.
Ao relembrar os pracinhas da FEB e revelar o conteúdo guardado desde 1921, o 4º Batalhão de Infantaria Mecanizado demonstrou que a memória não se limita a lembranças, mas serve como referência e inspiração para que as próximas gerações sigam escrevendo a história do Brasil.
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Fonte: Comando Militar do Sudeste