Rio de Janeiro (RJ) – No dia 13 de fevereiro, o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, localizado no Aterro do Flamengo, recebeu uma celebração ecumênica em homenagem ao Frei Orlando, herói da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército. A solenidade foi presidida pelo Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), General de Exército Francisco Carlos Machado Silva.

A cerimônia, coordenada pelo Comando Militar do Leste (CML) com o apoio do DECEx, reuniu militares de diversas vertentes religiosas em torno da memória do capelão militar que tombou nos campos de batalha na Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória foi relembrada por meio de reflexões feitas pelos capelães militares, tanto da ativa quanto veteranos.

Durante a cerimônia foi colocada uma coroa de flores no busto do Frei Orlando, conduzida pelas autoridades presentes e por militares trajando uniformes históricos.

80 Anos do Embarque para a Itália

No dia 2 de julho de 1944, mais de 25 mil brasileiros, homens, mulheres, combatentes, médicos, enfermeiros e religiosos, embarcaram para lutar pela liberdade e pela democracia nos campos de batalha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.

O Serviço de Assistência Religiosa do Exército

O Serviço de Assistência Religiosa do Exército contribui para a manutenção da fé e da espiritualidade dos militares da ativa e veteranos, dos servidores civis e de seus familiares, além de atender a encargos relacionados com atividades de educação moral realizadas nas Forças Armadas.

Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

O Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, localizado no Rio de Janeiro, foi inaugurado para homenagear os soldados brasileiros da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que lutaram na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Popularmente conhecido como Monumento aos Pracinhas, ele abriga os restos mortais de 467 combatentes brasileiros que perderam suas vidas no conflito.

A estrutura do monumento inclui um mausoléu, um espelho d'água e uma escultura representando soldados em combate. Além de ser um marco histórico, o local simboliza o compromisso do Brasil com a memória de seus heróis de guerra.

Saiba mais acessando a página da Diretoria do Patrimônio e Cultural do Exército.

Cumprindo a promessa feita pelo comandante da FEB, Marechal Mascarenhas de Moraes, os corpos dos soldados foram trazidos de volta ao Brasil, em respeito à sua declaração: "Se não posso trazer vivos todos os que levei, trarei mortos todos os que não puderem voltar."

FEB 80 anos – Heróis sempre lembrados!