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Ao longo dos 290 dias de atuação contínua na Europa, entre o desembarque em Nápoles (16/07/1944) e a rendição incondicional das tropas inimigas no Teatro de Operações da Itália (02/05/1945), a Força Expedicionária Brasileira escreveu páginas heroicas durante a Segunda Guerra Mundial. Uma história que completa oito décadas e merece nossa reverência e gratidão.
Nesse espaço, apresentamos os principais eventos históricos relacionados à atuação dos nossos pracinhas em solo europeu, registrando na memória, para sempre, o valor do soldado brasileiro.
Linha do tempo
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Embarque do 1º Escalão
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Chegada a Nápoles
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Acampamento em Tarquinia
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Batismo de fogo
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Conquista de Camaiore
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Conquista de Monte Castello

Mais de 5.000 integrantes da Força Expedicionária Brasileira embarcaram para a Itália no dia 2 de julho de 1944.
Foi o primeiro dos cinco escalões de combatentes enviados pelo Brasil para a guerra na Europa.

Foram duas semanas atravessando o Atlântico e o Mediterrâneo.
Constantes exercícios de abandono de navio, dormitórios quentes e lotados, além do balanço do mar tornaram a travessia desafiadora.

O 1º Escalão da FEB foi transportado no General Mann, da Marinha americana.
Chegaram ao porto de Nápoles em 16/7/1944, iniciando a saga em terras italianas.


Após viagem marítima de duas semanas, o 1º Escalão da FEB desembarcou na Itália em 16/7/1944.
Eram os primeiros passos de uma trajetória gloriosa, que agora completa 80 anos.

O Comandante do Teatro de Operações do Mediterrâneo, General Jacob Devers, dos Estados Unidos, recepcionou o Comando da FEB no desembarque.
Uma guarda de honra formada ao longo do cais prestou continência ao General Mascarenhas de Moraes.

Os pracinhas passaram os primeiros dias em um bosque plantado na cratera do vulcão Astrônia, na localidade de Bagnoli.
Enfrentaram frio intenso e a ausência de barracas para pernoitar, além de alimentação à base de ração operacional.

Problemas na distribuição de material atrasaram a finalização do adestramento da tropa na Itália.
Mas a situação se normalizou e a FEB concluiu em Tarquínia a preparação para entrar em ação.


No dia 5 de agosto de 1944, o 1º Escalão da FEB iniciou o adestramento final para combater na Itália.
Os treinamentos ocorreram na pequena localidade litorânea de Tarquínia.

O local havia sido liberado das mãos do inimigo apenas dois meses antes.
A tropa deslocou-se de Bagnoli, nas proximidades de Nápoles, entre os dia 1º e 4 de agosto de 1944.

Saiba Mais
Em Tarquínia, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária foi incorporada ao V Exército Americano.
A partir de então, recebeu armamentos e equipamentos dos Estados Unidos, finalizando a preparaçao para o combate.

Em 16/9/1944, integrantes do 2ª Grupo do 1º Regimento de Obuses dispararam contra as defesas alemãs em Massarosa.
Os tiros partiram das encostas do Monte Bastione, denominação atual do 21º Grupo de Artilharia de Campanha (Niterói-RJ), herdeiro daquela unidade.

O Cabo Adão, atirador da 2ª Peça, foi o autor do primeiro disparo de artilharia da FEB na Itália.
Em vida, o pracinha era costumeiramente homenageado nas cerimônias militares do 21º GAC.

O Soldado De Paula integrava a linha de fogo que atacou as posições em Massarosa.
Sua emblemática foto, com o lema da FEB, é uma das imagens mais famosas da campanha brasileira na Itália.

Saiba mais
A população de Massarosa recebeu com festa os soldados brasileiros.
A chegada da FEB representou a libertação dessa e de outras cidades italianas da opressão nazifascista.

Uma ponte destruída impediu o avanço dos blindados americanos, na jornada de 18/9/1944.
Sob fogos alemães, militares do 6º Regimento de Infantaria avançaram a pé até Camaiore.

Vencida a resistência, a tropa sob comando do Capitão Ayrosa foi a primeira a entrar em Camaiore.
A vitória foi consolidada com reforços liderados pelo Capitão Álvaro Félix.

A tomada de Camaiore foi necessária para proteger o flanco exposto do V Exército americano.
Nesse mesmo dia, a FEB dominou quase todas as vias que cercavam a cidade, prosseguindo seu avanço.

Saiba mais
Assim como em outras cidades italianas libertadas pela FEB, em Camaiore há homenagens aos pracinhas.
Todos os anos, a data de liberação da localidade da opressão nazista é relembrada.

Em novembro de 1944, ocorreu a primeira tentativa da FEB em tomar o controle de Monte Castello.
Até o final daquele ano, ocorreram outras três investidas contra a posição defensiva alemã.
Porém, a resistência inimiga, o inverno rigoroso e o terreno difícil frustraram os quatro ataques.

Tomar Monte Castello era importante para a progressão das tropas aliadas no norte italiano.
A posição oferecia vista panorâmica e controle sobre o tráfego na região ao redor.
Chegou-se à conclusão que só ataques coordenados poderiam desalojar os alemães daquelas alturas.

Em 21 de fevereiro de 1945, a FEB conquistou Monte Castello. Um dia histórico.
O apoio de artilharia e o esforço coordenado entre brasileiros e norte-americanos foram vitais para a vitória.

A Tomada de Monte Castello teve um forte impacto positivo no moral da tropa brasileira.
A coragem e determinação demonstradas em campanha pelos pracinhas reforçaram o valor do nosso combatente.
O sacrifício dos 478 pracinhas que tombaram na saga de Monte Castello, 103 deles apenas no ataque final, não foi em vão. A conquista impulsionou a FEB rumo à vitória final.

Saiba mais
Clique aqui para ler mais detalhes sobre a Tomada de Monte Castello.

Mais de 5.000 integrantes da Força Expedicionária Brasileira embarcaram para a Itália no dia 2 de julho de 1944.
Foi o primeiro dos cinco escalões de combatentes enviados pelo Brasil para a guerra na Europa.

Foram duas semanas atravessando o Atlântico e o Mediterrâneo.
Constantes exercícios de abandono de navio, dormitórios quentes e lotados, além do balanço do mar tornaram a travessia desafiadora.

O 1º Escalão da FEB foi transportado no General Mann, da Marinha americana.
Chegaram ao porto de Nápoles em 16/7/1944, iniciando a saga em terras italianas.


Após viagem marítima de duas semanas, o 1º Escalão da FEB desembarcou na Itália em 16/7/1944.
Eram os primeiros passos de uma trajetória gloriosa, que agora completa 80 anos.

O Comandante do Teatro de Operações do Mediterrâneo, General Jacob Devers, dos Estados Unidos, recepcionou o Comando da FEB no desembarque.
Uma guarda de honra formada ao longo do cais prestou continência ao General Mascarenhas de Moraes.

Os pracinhas passaram os primeiros dias em um bosque plantado na cratera do vulcão Astrônia, na localidade de Bagnoli.
Enfrentaram frio intenso e a ausência de barracas para pernoitar, além de alimentação à base de ração operacional.

Problemas na distribuição de material atrasaram a finalização do adestramento da tropa na Itália.
Mas a situação se normalizou e a FEB concluiu em Tarquínia a preparação para entrar em ação.


No dia 5 de agosto de 1944, o 1º Escalão da FEB iniciou o adestramento final para combater na Itália.
Os treinamentos ocorreram na pequena localidade litorânea de Tarquínia.

O local havia sido liberado das mãos do inimigo apenas dois meses antes.
A tropa deslocou-se de Bagnoli, nas proximidades de Nápoles, entre os dia 1º e 4 de agosto de 1944.

Saiba Mais
Em Tarquínia, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária foi incorporada ao V Exército Americano.
A partir de então, recebeu armamentos e equipamentos dos Estados Unidos, finalizando a preparaçao para o combate.

Em 16/9/1944, integrantes do 2ª Grupo do 1º Regimento de Obuses dispararam contra as defesas alemãs em Massarosa.
Os tiros partiram das encostas do Monte Bastione, denominação atual do 21º Grupo de Artilharia de Campanha (Niterói-RJ), herdeiro daquela unidade.

O Cabo Adão, atirador da 2ª Peça, foi o autor do primeiro disparo de artilharia da FEB na Itália.
Em vida, o pracinha era costumeiramente homenageado nas cerimônias militares do 21º GAC.

O Soldado De Paula integrava a linha de fogo que atacou as posições em Massarosa.
Sua emblemática foto, com o lema da FEB, é uma das imagens mais famosas da campanha brasileira na Itália.

Saiba mais
A população de Massarosa recebeu com festa os soldados brasileiros.
A chegada da FEB representou a libertação dessa e de outras cidades italianas da opressão nazifascista.

Uma ponte destruída impediu o avanço dos blindados americanos, na jornada de 18/9/1944.
Sob fogos alemães, militares do 6º Regimento de Infantaria avançaram a pé até Camaiore.

Vencida a resistência, a tropa sob comando do Capitão Ayrosa foi a primeira a entrar em Camaiore.
A vitória foi consolidada com reforços liderados pelo Capitão Álvaro Félix.

A tomada de Camaiore foi necessária para proteger o flanco exposto do V Exército americano.
Nesse mesmo dia, a FEB dominou quase todas as vias que cercavam a cidade, prosseguindo seu avanço.

Saiba mais
Assim como em outras cidades italianas libertadas pela FEB, em Camaiore há homenagens aos pracinhas.
Todos os anos, a data de liberação da localidade da opressão nazista é relembrada.

Em novembro de 1944, ocorreu a primeira tentativa da FEB em tomar o controle de Monte Castello.
Até o final daquele ano, ocorreram outras três investidas contra a posição defensiva alemã.
Porém, a resistência inimiga, o inverno rigoroso e o terreno difícil frustraram os quatro ataques.

Tomar Monte Castello era importante para a progressão das tropas aliadas no norte italiano.
A posição oferecia vista panorâmica e controle sobre o tráfego na região ao redor.
Chegou-se à conclusão que só ataques coordenados poderiam desalojar os alemães daquelas alturas.

Em 21 de fevereiro de 1945, a FEB conquistou Monte Castello. Um dia histórico.
O apoio de artilharia e o esforço coordenado entre brasileiros e norte-americanos foram vitais para a vitória.

A Tomada de Monte Castello teve um forte impacto positivo no moral da tropa brasileira.
A coragem e determinação demonstradas em campanha pelos pracinhas reforçaram o valor do nosso combatente.
O sacrifício dos 478 pracinhas que tombaram na saga de Monte Castello, 103 deles apenas no ataque final, não foi em vão. A conquista impulsionou a FEB rumo à vitória final.

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Tomada de Castelnuovo
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Morte do Sgt Max Wolf
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Tomada de Montese
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Rendição da 148ª Divisão Alemã
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Dia da Vitória
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Desfile da Vitória da FEB

A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária tinha a missão de eliminar a resistência inimiga no Vale do Marano e conquistar, posteriormente, Castelnuovo. Seria preciso sincronizar as ações com a 10ª Divisão de Montanha, tropa americana, que atuava no flanco esquerdo dos brasileiros.

Tropas do 11º Regimento de Infantaria foram duramente repelidas pela defesa alemã. A Artilharia Divisionária, comandada pelo General Cordeiro de Farias, aliviou a pressão sobre os pracinhas, bombardeando as tropas inimigas.

Ao mesmo tempo, o 6º Regimento de Infantaria, atacava posições alemãs a sudoeste de Castelnuovo, em Soprassasso. No final do dia 5 de março de 1945, a FEB dominou essas duas posições, vencendo o árduo combate, 80 anos atrás.

Saiba mais
Clique no botão para mais informações sobre a vitória da FEB em Castelnuovo.

Nascido em Rio Negro (PR), em 1911, Max Wolf Filho incorporou ao Exército aos 18 anos de idade, em Curitiba.
Suas ações durante a campanha da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial, nos campos de batalha italianos, fizeram com que se transformasse em símbolo de coragem e determinação.

Max Wolf esteve presente em eventos importantes da história brasileira, como a Revolução de 30 e a Revolução Constitucionalista de São Paulo.
Por suas inegáveis qualidades militares, foi escolhido pessoalmente pelo Capitão Zenóbio da Costa, futuro general da FEB, para fazer parte da recém-criada Polícia Municipal do Distrito Federal, então no Rio de Janeiro, em 1934.

Já como terceiro-sargento, voluntariou-se para integrar a FEB.
Ganhou destaque pela audácia frente ao inimigo e, ao mesmo tempo, bondade com os subordinados.
Conhecido como “Rei dos Patrulheiros”, foi reconhecido até pelos escalões superiores do V Exército Americano, ao qual a FEB estava subordinada.

Em uma das muitas patrulhas que liderou, o Sargento Max Wolf partiu rumo ao ponto cotado 747, próximo à Montese.
No dia 12 de abril de 1945, foi atingido mortalmente por tiros de metralhadoras alemãs.
Morto em combate, entrou para a história como um dos heróis da FEB, exemplo de militar e brasileiro.

Saiba mais
Clique no botão para mais informações sobre o Sargento Max Wolf Filho

Em 14 de abril de 1945, a Força Expedicionária Brasileira iniciou o seu combate mais acirrado na 2ª Guerra Mundial, a Batalha de Montese.
Foi um confronto casa a casa, com os pracinhas enfrentando ferrenha resistência alemã, resultando em 426 baixas.

O ataque foi precedido de intensa preparação de artilharia.
Os alemães resistiram ferozmente, afinal Montese representava uma posição importante para o avanço das tropas Aliadas rumo ao norte italiano.

O inimigo buscou atingir áreas já conquistadas pelos brasileiros, bombardeando Montese por quatro dias.
Os ataques alemães causaram bastante destruição na cidade, porém o objetivo de dominar a posição foi atingido pela FEB.

Saiba mais
Para mais informações sobre a conquista de Montese, clique no botão.

Cercados pela FEB e sem esperança de vitória, os alemães se renderam em Fornovo di Taro.
O Comandante da 148ª Divisão de Infantaria Alemã, General Otto Fretter-Pico, enviou emissários para discutir os termos da rendição.

Também se renderam militares da 90ª Divisão Panzer, unidade alemã, além da 1ª Divisão Bersaglieri e da 4ª Divisão Alpina, estas duas últimas italianas.
Ao todo, quase 15 mil combatentes tornaram-se prisioneiros de guerra da FEB.

O General Fretter-Pico foi o último a se entregar aos brasileiros, na presença do General Falconière.
Ficou marcado o tratamento humano dispensado pela FEB aos prisioneiros de guerra, incluindo cuidados médicos.

Saiba Mais
Para conhecer mais a respeito da Rendição de Fornovo di Taro, clique no botão.

No dia 8 de maio de 1945, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente aos Aliados.
Era o final de quase seis anos de de sangrentos combates no Teatro de Operações da Europa, durante a 2ª Guerra Mundial.

Milhões de pessoas, em várias cidades do mundo, saíram às ruas para comemorar o fim das hostilidades na Europa.
A 2ª Guerra Mundial foi o conflito armado que causou a maior destruição na história, com dezenas de milhões de vítimas fatais e cidades arrasadas.

A Força Expedicionária Brasileira enviou mais de 25 mil combatentes para enfrentar os nazifascistas.
A participação brasileira no esforço de guerra foi essencial para a libertação da Itália.

451 brasileiros ofereceram o sacrifício supremo da própria vida na luta contra o totalitarismo.
Inicialmente, esses heróis descansaram em Pistóia, na Itália. Posteriormente, os corpos foram trasladados para o Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro.

Saiba Mais
Quer saber mais sobre o Dia da Vitória? Clique no botão e acesse o conteúdo.

O primeiro escalão de desembarque da Força Expedicionária Brasileira trouxe 4.931 combatentes de volta ao Brasil.
Os expedicionários partiram da cidade italiana de Nápoles em 6 de julho de 1944, no navio americano General Meighs, chegando ao País 12 dias depois.

Os heróis da FEB desembarcaram no Rio de Janeiro, onde foram recepcionados por uma multidão somente vista em grandes eventos populares.
Para aumentar a participação do público no Desfile da Vitória, foi decretado feriado pelo então Presidente Getúlio Vargas.

O Desfile da Vitória percorreu as ruas do centro do Rio de Janeiro, da Praça Mauá ao Obelisco.
Ao longo do percurso, os combatentes foram saudados pela população, grata pelos feitos heróicos durante a campanha da Itália.

Momento aguardado por todos os expedicionários, o reencontro com familiares na volta para casa rendeu imagens memoráveis.
A esperança de retorno ao País foi um fator de motivação para os combatentes em meio aos horrores da guerra.

Saiba Mais
Para outros detalhes a respeito do Desfile da Vitória da FEB, clique no botão.

A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária tinha a missão de eliminar a resistência inimiga no Vale do Marano e conquistar, posteriormente, Castelnuovo. Seria preciso sincronizar as ações com a 10ª Divisão de Montanha, tropa americana, que atuava no flanco esquerdo dos brasileiros.

Tropas do 11º Regimento de Infantaria foram duramente repelidas pela defesa alemã. A Artilharia Divisionária, comandada pelo General Cordeiro de Farias, aliviou a pressão sobre os pracinhas, bombardeando as tropas inimigas.

Ao mesmo tempo, o 6º Regimento de Infantaria, atacava posições alemãs a sudoeste de Castelnuovo, em Soprassasso. No final do dia 5 de março de 1945, a FEB dominou essas duas posições, vencendo o árduo combate, 80 anos atrás.

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Nascido em Rio Negro (PR), em 1911, Max Wolf Filho incorporou ao Exército aos 18 anos de idade, em Curitiba.
Suas ações durante a campanha da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial, nos campos de batalha italianos, fizeram com que se transformasse em símbolo de coragem e determinação.

Max Wolf esteve presente em eventos importantes da história brasileira, como a Revolução de 30 e a Revolução Constitucionalista de São Paulo.
Por suas inegáveis qualidades militares, foi escolhido pessoalmente pelo Capitão Zenóbio da Costa, futuro general da FEB, para fazer parte da recém-criada Polícia Municipal do Distrito Federal, então no Rio de Janeiro, em 1934.

Já como terceiro-sargento, voluntariou-se para integrar a FEB.
Ganhou destaque pela audácia frente ao inimigo e, ao mesmo tempo, bondade com os subordinados.
Conhecido como “Rei dos Patrulheiros”, foi reconhecido até pelos escalões superiores do V Exército Americano, ao qual a FEB estava subordinada.

Em uma das muitas patrulhas que liderou, o Sargento Max Wolf partiu rumo ao ponto cotado 747, próximo à Montese.
No dia 12 de abril de 1945, foi atingido mortalmente por tiros de metralhadoras alemãs.
Morto em combate, entrou para a história como um dos heróis da FEB, exemplo de militar e brasileiro.

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Em 14 de abril de 1945, a Força Expedicionária Brasileira iniciou o seu combate mais acirrado na 2ª Guerra Mundial, a Batalha de Montese.
Foi um confronto casa a casa, com os pracinhas enfrentando ferrenha resistência alemã, resultando em 426 baixas.

O ataque foi precedido de intensa preparação de artilharia.
Os alemães resistiram ferozmente, afinal Montese representava uma posição importante para o avanço das tropas Aliadas rumo ao norte italiano.

O inimigo buscou atingir áreas já conquistadas pelos brasileiros, bombardeando Montese por quatro dias.
Os ataques alemães causaram bastante destruição na cidade, porém o objetivo de dominar a posição foi atingido pela FEB.

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Cercados pela FEB e sem esperança de vitória, os alemães se renderam em Fornovo di Taro.
O Comandante da 148ª Divisão de Infantaria Alemã, General Otto Fretter-Pico, enviou emissários para discutir os termos da rendição.

Também se renderam militares da 90ª Divisão Panzer, unidade alemã, além da 1ª Divisão Bersaglieri e da 4ª Divisão Alpina, estas duas últimas italianas.
Ao todo, quase 15 mil combatentes tornaram-se prisioneiros de guerra da FEB.

O General Fretter-Pico foi o último a se entregar aos brasileiros, na presença do General Falconière.
Ficou marcado o tratamento humano dispensado pela FEB aos prisioneiros de guerra, incluindo cuidados médicos.

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No dia 8 de maio de 1945, a Alemanha rendeu-se incondicionalmente aos Aliados.
Era o final de quase seis anos de de sangrentos combates no Teatro de Operações da Europa, durante a 2ª Guerra Mundial.

Milhões de pessoas, em várias cidades do mundo, saíram às ruas para comemorar o fim das hostilidades na Europa.
A 2ª Guerra Mundial foi o conflito armado que causou a maior destruição na história, com dezenas de milhões de vítimas fatais e cidades arrasadas.

A Força Expedicionária Brasileira enviou mais de 25 mil combatentes para enfrentar os nazifascistas.
A participação brasileira no esforço de guerra foi essencial para a libertação da Itália.

451 brasileiros ofereceram o sacrifício supremo da própria vida na luta contra o totalitarismo.
Inicialmente, esses heróis descansaram em Pistóia, na Itália. Posteriormente, os corpos foram trasladados para o Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro.

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O primeiro escalão de desembarque da Força Expedicionária Brasileira trouxe 4.931 combatentes de volta ao Brasil.
Os expedicionários partiram da cidade italiana de Nápoles em 6 de julho de 1944, no navio americano General Meighs, chegando ao País 12 dias depois.

Os heróis da FEB desembarcaram no Rio de Janeiro, onde foram recepcionados por uma multidão somente vista em grandes eventos populares.
Para aumentar a participação do público no Desfile da Vitória, foi decretado feriado pelo então Presidente Getúlio Vargas.

O Desfile da Vitória percorreu as ruas do centro do Rio de Janeiro, da Praça Mauá ao Obelisco.
Ao longo do percurso, os combatentes foram saudados pela população, grata pelos feitos heróicos durante a campanha da Itália.

Momento aguardado por todos os expedicionários, o reencontro com familiares na volta para casa rendeu imagens memoráveis.
A esperança de retorno ao País foi um fator de motivação para os combatentes em meio aos horrores da guerra.

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