Cronologia
Cronologia do Duque de Caxias
Brasil Vice-Reino de Portugal |
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– Nascimento | 25 ago 1803 |
A Família Real transfere-se para o Brasil | |
– Titulado Cadete de 1ª classe (aos 5 anos) |
22 maio 1808 |
Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve 1815 | |
– Juramento à Bandeira, no atual Regimento Sampaio |
25 ago 1817 |
– Cursando a Escola Militar, no Largo do São Francisco | 1818 -1821 |
– Matriculado | 4 maio 1818 |
– Alferes | 12 out 1818 |
– Tenente (aos 17 anos) | 4 nov 1820 |
– Desliga-se da Academia e vai servir no atual Regimento Sampaio | dez 1821 |
Brasil Independente Reinado D. Pedro I |
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– Guerra da Independência | (1822-1824) |
– Ajudante do Batalhão do Imperador (atual Batalhão de Guarda Presidencial) | 1822 |
– Batismo de Fogo na Guerra da Independência na Bahia | 28 mar 1823 |
– Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro | 17 jan 1824 |
– Capitão (aos 21 anos) | 22 jan 1824 |
– Guerra Cisplatina (destacado em Montevidéu) | (1825-1828) |
– Medalha de Ouro da Independência na Bahia | 2 jul 1825 |
– Comendador da Ordem de São Bento de Aviz | 2 out 1827 |
– Major do 2o RI de 2a Linha em Montevidéu | 2 dez 1828 |
– Comandante do Batalhão do Imperador | mar 1829 |
– Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa | 18 out 1829 |
– Integra o Batalhão do Imperador, na Abdicação de D.Pedro I |
7 abr 1831 |
Lutas Internas 1831-1845, em que Caxias teve destacada atuação que o consagraria como o Pacificador | |
Período Regencial 1831 – 24 de julho 1840 – Maioridade D. Pedro II | |
– Deixa o Batalhão do Imperador, que foi dissolvido (Subcomandante do "Batalhão Sagrado" – Batalhão de Oficiais Soldados) | abr 1831 |
– Ingressa no corpo de Voluntários da Pátria, para manter a lei e a ordem na Corte, e é designado Instrutor de Infantaria da Guarda Nacional da Corte | 1831 |
– Caxias, como Subcomandante do Batalhão Sagrado e com apoio de 180 Guardas Municipais Permanentes, que estava organizando, participou com destaque do domínio da revolta do Corpo de Artilharia da Marinha, aquartelado na ilha das Cobras | out 1831 |
– Reprimiu com êxito, no Campo de Santana, revolta liderada pelo Major Miguel Frias, que ali tentou proclamar a República | 3 abr 1832 |
– Caxias, Subcomandante dos Permanentes | 7 jun 1832 |
– Caxias, nomeado Comandante do Corpo de Guardas Municipais Permanente da Corte, depois de subcomandá-lo desde 7 de junho de 1832 | 18 out 1832 |
– Casamento aos 30 anos, no posto de major, com a senhorita Ana Luiza de Loreto Carneiro Viana, então com 16 anos, filha de família aristrocrática. Foram residir em Palacete na Tijuca | 6 jan 1833 |
– Nascimento da 1a filha de Caxias – Luiza (Baronesa Santa Mônica) | 5 dez 1833 |
– Tenente-Coronel – Comando Polícia Militar do Rio de Janeiro (hoje) | 12 set 1837 |
– Nascimento da 2ª filha de Caxias – Ana (Viscondessa do Uruguai) | 4 jun 1836 |
– Desloca-se até Vassouras, como comandante da atual PMRJ, para observar a revolta liderada pelo escravo Manoel Congo, face à possibilidade de ela envolver escravos da Fábrica de Pólvora da Estrela, a única do Império | 1838 |
– Caxias viaja ao Rio Grande do Sul, como Ajudante de Ordens do Ministro da Guerra e como Comandante da atual PMRJ. Lá, conhece o Capitão Osorio, prestes a deixar o Exército por desgostos dele e de outros com o Comandante das Armas do Rio Grande. Contorna o problema | 3 mar – 3 maio 1839 |
– Coronel | 2 dez 1839 |
– Nomeado Presidente da Provínca do Maranhão e Comandante-Geral de suas Forças em Operações contra a Revolta da Balaiada | 12 dez 1839 |
– Exonerado do comando da atual PMRJ (8 anos no comando) | 17 dez 1839 |
– Assume suas funções no Maranhão, onde, em Ordem do Dia, proclama: | |
"Maranhenses! Mais militar que político eu quero até ignorar os nomes dos partidos que por desgraça entre vós existem" | 7 fev 1840 |
Reinado de D. Pedro II | |
– Declara extinta a rebelião e restaurada a paz maranhenses | 19 jan 1841 |
– Demitido, a pedido, do Governo do Maranhão | 2 abr 1841 |
– Titulado Barão de Caxias, por haver, na cidade maranhense de Caxias, pacificado a Balaiada e ela ser o maior símbolo da vitória | 18 jul 1841 |
– Promovido a Brigadeiro (atualmente General de Brigada) | 18 jul 1841 |
– Revolução Liberal de São Paulo | maio 1842 |
– Comandante-em-Chefe das Forças da Província de São Paulo | 17 mai 1842 |
– Vice-Presidente da Província de São Paulo | 18 mai 1842 |
– Obtém em Campinas a vitória de Venda Grande | 7 jun 1842 |
– Entrada de Caxias em Sorocaba, foco da Revolução Liberal | 20 jun 1842 |
– Comandante do Exército Pacificador em Minas Gerais | 18 jul 1842 |
– Nomeado Ajudante de Campo de sua Majestade, o Imperador | 23 jul 1842 |
– Marcha de Caxias Rio–Ouro Preto em 12 dias | 27 jul – 8 ago 1842 |
– Caxias se apossa de Sabará | 11 ago 1842 |
– Caxias obtem vitória decisiva em Santa Luzia | 20 ago 1842 |
– Marechal de Campo graduado (atual General de Divisão) | 30 jul 1842 |
– Comandante-em-Chefe do Exército em Operações contra os Farrapos na Província do Rio Grande do Sul, havia 7 anos em revolta | 24 set 1842 |
– Presidente da Província do Rio Grande do Sul, cumulativamente | 28 set 1842 |
– Consolida a Paz da Família Brasileira em Ponche Verde | 1o mar 1845 |
– Marechal de Campo efetivo em | 25 mar 1845 |
– Conde de Caxias em | 2 abr 1845 |
– Passa a Presidência da Província do Rio Grande do Sul em paz | 3 mar 1846 |
– Chegada ao Rio com a glória de Pacificador de 4 províncias | 23 mar 1846 |
– Reassumiu o Comando das Armas da Corte (atual 1a RM) | 13 out 1846 |
Período final de lutas internas em que Caxias atuou | |
– Assume a cadeira de Senador vitalício pela Província do Rio Grande do Sul, ao lado de seu pai, antigo Regente e então Senador Marechal Francisco Lima e Silva | 11 maio 1847 |
– Sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro | 23 maio 1847 |
– Comandante das Armas da Corte e Província Rio de Janeiro (1ª RM atual) | 20 set 1847 |
– Nascimento de seu filho Luís Alves de Lima e Silva | 16 dez 1847 |
– Reassume o Comando das Armas da Corte, após 6 meses | 6 out 1848 |
– Reassume o Comando das Armas da Corte (atual 1ª RM) | 19 mar 1849 |
Guerra externa contra Oribe e Rosas 1851 – 1852 | |
– Presidente da Província do Rio Grande do Sul (2ª vez) | 15 jun 1851 |
– Comandante-em-Chefe do Exército do Sul a organizar | 16 jun 1851 |
– Ida a Pelotas para ordenar concentração em Orqueta | 9 jul 1851 |
– Termina a organização do Exército em Operações em Santana | 28 jul 1851 |
– Inicia a invasão do Uruguai por Santana | 5 set 1851 |
– Batalha de Monte Caseros dos Aliados contra Rosas | 2 fev 1852 |
– Tenente-General (atual General de Exército) por 10 anos | 3 mar 1852 |
Término da Guerra | |
– Marquês de Caxias | 26 jun 1852 |
– Exonerado da Presidência do Província do RS (2ª vez) | 21 jul 1852 |
– Exonerado do Comando-em-Chefe do Exército do Sul | 22 jul 1852 |
– Recebe Medalha de Ouro do Uruguai (concedida 14 mar) | 5 set 1852 |
– Morte do Marechal Francisco Lima e Silva, seu pai | 2 dez 1853 |
– Ministro da Guerra (1ª vez) | 14 jun 1854 |
– Criação da Ajudância-General do Exército | 30 jun 1856 |
– Presidente do Conselho de Ministro (1a vez - Chefe de Governo.) | 3 set 1856 |
– Aprova, como Presidente do Conselho, a regulamentação da Ajudância-General, substituída pelo Estado-Maior do Exército em 1899 | 31 jan 1857 |
– Conselheiro de Guerra | 8 dez 1858 |
– 2ª vez Ministro da Guerra e Presidente Conselho de Ministros | 3 mar 1861 |
– Deixa o Ministério da Guerra e o Conselho de Ministros | 24 maio 1862 |
– Morre, aos 14 anos, seu filho Luís Alves de Lima e Silva | 18 jun 1862 |
– Marechal de Exército graduado | 2 dez 1863 |
Guerra da Tríplice Aliança Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai 1865 | 1º mar 1870 |
– Marechal de Exército Efetivo (último posto, com 63 anos) | 13 jan 1866 |
– Desastre de Curupaiti, notícia aterradora na Corte que determinou a entrega da condução da guerra a Caxias | 22 set 1866 |
– Comandante-em-Chefe das Forças do Império do Brasil em Operações contra o Paraguai | 18 nov 1866 – 18 jan 1869 |
– Comandante-Geral das Forças da Tríplice Aliança em Operações | 10 fev 1867 |
– Primeira ascenção dos balões cativos dos irmãos norte-americanos Allen | 24 jun 1867 |
– Sócio Honorário Instituto Politécnico Brasileiro | 17 maio 1868 |
– Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro | 10 jul 1868 |
– Rendição de Humaitá a Caxias – Objetivo Militar da Guerra | 5 ago 1868 |
– Abertura da Estrada pelo Chaco |
nov 1868 |
Início da dezembrada | |
– Caxias atravessa o Chaco e desembarca em Santo Antônio | 5 dez 1868 |
– Caxias lidera pessoalmente vitória Ponte de Itororó | 9 dez 1868 |
– Batalha de Avaí (Osorio é ferido a bala no queixo) | 11 dez 1868 |
– O Marechal Solano Lopes busca proteção na Cordilheira | 30 dez 1868 |
Fim da dezembrada | |
– Caxias ocupa Assunção – objetivo político da guerra | 5 jan 1869 |
– Grã-Cruz da Ordem de D.Pedro I | 30 jan 1869 |
– Muito doente e entendendo haver vencido a guerra no campo estratégico, retira-se para o Rio, onde chegou e foi recebido só pela esposa | 16 fev 1869 |
– Medalha do Mérito Militar | 20 fev 1869 |
– Duque de Caxias por relevantes serviços na Guerra do Paraguai | 23 mar 1869 |
– Responde cumprimentos da Câmara de Campanha (MG), enviados a ele e ao Exército pelo desempenho na Guerra do Paraguai | 10 abr 1869 |
"O Exército Brasileiro que eu tanto me orgulho de haver comandado e dirigido em combates na Guerra contra o Paraguai, muito merece da pátria por seu valor, por sua intrepidez e abnegação, e eu me regozijo ao ser tão bem apreciado seu heroico comportamento, tanto mais que eu fui testemunha de seus valorosos feitos e compartilhei de seus extraordinários sofrimentos." "Como militar eu cumpri o meu dever servindo ao meu soberano e minha pátria. E apezar de minha avançada idade e de alquebrado pelas fadigas de uma rude campanha, estarei sempre pronto para obedecer ao chamado do Governo Imperial, quando o país carecer de meus serviços militares e civis, até onde chegarem as minhas forças.... Ass: Duque de Caxias." |
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– FIM DA GUERRA DO PARAGUAI | 1o mar 1870 |
– Grã-Cruz Efetivo da Imperial Ordem da Rosa | 28 ago 1870 |
– Efetivo da Sociedade de Veteranos da Independência na Bahia | 1o out 1870 |
– Conselheiro Extraordinário logo a seguir Efetivo de Estado | 12 out 1870 |
– Provedor da Irmandade Santa Cruz dos Militares no Rio | 1871–1872 |
– Medalha da Guerra do Paraguai 3 listras | final 1872 |
– Falecimento de sua esposa e Duquesa de Caxias | 23 mar 1874 |
– Testamento do Duque de Caxias |
23 abr 1874 |
Principais disposições testamentárias: | |
– Não ser embalsamado e dispensar honras militares e do Império. | |
– Ser sepultado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares e sem convites. | |
– Ser levado ao túmulo por 6 soldados de bom comportamento dos mais antigos da guarnição da Corte. | |
– Deixar todas as suas armas, inclusive sua espada de comando e o seu cavalo com os melhores arreios, ao futuro Visconde da Penha, Mal João de Souza Fonseca Costa, seu fiel Ajudante-de-Ordens na Guerra contra Oribe e Rosas e seu Chefe de Estado-Maior na Guerra do Paraguai, como prova distinta do apreço em que sempre tive a sua fidelidade e coparticipação em campanhas. | |
– A sua afilhada Ana a quantia de 2 contos de réis. | |
– Ao seu criado ( índio, filho de criação) Luis Alves, 400 mil réis e toda a roupa de seu uso. | |
– E 30.000 réis para cada soldado que transportar seu caixão. | |
– O seu relógio com corrente de ouro ao seu fiel oficial de Gabinete, Capitão Salustiano Barros de Alburquerque. | |
República |
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– Instituída a festa de Caxias e Dia do Soldado do Exército | 25 ago 1923 |
– Primeira entrega de espadins aos cadetes, cópia fiel, em escala reduzida, de sua invicta espada de 6 campanhas | 16 dez 1932 |
– Traslado de sua estátua equestre do Largo do Machado, dos seus restos mortais e da esposa, para o Panteon na Praça Duque de Caxias, defronte ao atual Palácio Duque de Caxias, sítio histórico onde serviu por muitos anos ao Exército e ao Brasil | 30 ago 1949 |
– Patrono da Academia de História Militar Terrestre do Brasil | 1o mar 1996 |